Desde a última quarta-feira, 9 de julho, Juazeiro do Norte realiza a tradicional Vaquejada, que neste ano chega à sua 47ª edição. Durante o evento, o Parque de Eventos Padre Cícero se transforma em um grande reduto da cultura sertaneja. A poeira levanta, os vaqueiros entram em cena e a emoção toma conta do público, em uma das mais emblemáticas manifestações culturais do Nordeste.
Para além da competição, a vaquejada é uma expressão viva da identidade do povo juazeirense. A cada corrida de boi, revive-se uma herança que atravessa gerações, marcando um modo de vida que une bravura, fé e pertencimento. Os vaqueiros, montados em seus cavalos, representam não apenas a lida do campo, mas também o orgulho de manter viva uma tradição.
Para o secretário de Cultura, Renato Wilamis, a vaquejada é um símbolo vivo da cultura e da história local. “A cada edição, renovamos o compromisso de manter essa tradição viva, com respeito à vida animal, valorização do artista local e movimentando a economia do município”, destacou.
Com o Parque de Eventos lotado, a vaquejada comprova seu papel como um dos maiores eventos culturais do interior do Ceará. Juazeiro do Norte celebra, mais uma vez, sua essência sertaneja, onde festa, laço e fé caminham lado a lado, mantendo viva a alma do sertão.
Na quinta-feira, 10, durante a primeira noite de shows, subiram ao palco os artistas Edson Bom de Farra, Forró Tapera, Rafael e Gabriel, Érika Diniz e Zé Cantor. O encerramento ficou por conta de Jordian do Acordeon, que encantou o público com clássicos do forró pé de serra.