Taxa de Desemprego no Brasil Atinge o Menor Patamar desde 2014, Revela PNAD Contínua

Pesquisa do IBGE destaca queda significativa na população desocupada e recorde na ocupação em 2023

Pesquisa do IBGE destaca queda significativa na população desocupada e recorde na ocupação em 2023

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (31), revela que a taxa média de desemprego no Brasil em 2023 foi de 7,8%, atingindo o menor patamar desde 2014. Esse resultado representa uma notável desaceleração em comparação com os números de 2022, quando a taxa média de desemprego foi de 9,3%.

A população desocupada no ano totalizou 8,5 milhões de pessoas, apresentando uma queda significativa de 1,8 milhão (-17,6%) em relação a 2022. Ao mesmo tempo, a população ocupada atingiu o recorde da série histórica, iniciada em 2012, totalizando 100,7 milhões de pessoas em 2023, o que representa um aumento de 3,8% em relação ao ano anterior.

O nível de ocupação, que indica o percentual ocupado na população em idade de trabalhar, foi estimado em 57,6% em 2023, representando um aumento de 1,6% em relação a 2022. Embora esse valor ainda não atinja o pico registrado em 2013 (58,3%), confirma a tendência de recuperação do mercado de trabalho observada desde 2022, após os impactos da pandemia da Covid-19.

Quanto ao tipo de emprego, destaca-se o aumento de 5,8% no número de empregados com carteira de trabalho assinada, alcançando a média de 37,7 milhões de pessoas, um novo recorde histórico. Os empregados registrados representaram 73,8% dos empregados do setor privado, mantendo-se estáveis em relação a 2022.

Os empregados sem carteira assinada no setor privado também registraram um recorde, com uma média de 13,4 milhões de pessoas, um aumento de 5,9%. O número de trabalhadores domésticos alcançou 6,1 milhões em média, representando um aumento de 6,2%. Os informais totalizaram uma média de 39,4 milhões de trabalhadores, com uma taxa de informalidade de 39,2%. Além disso, a população desalentada teve uma média de 3,7 milhões de pessoas, indicando uma redução de 12,4%.

Os resultados positivos indicam uma recuperação contínua do mercado de trabalho brasileiro, proporcionando alívio para a população desocupada e reforçando a tendência de retomada econômica após os desafios enfrentados durante a pandemia.

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