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Presidente Lula Anuncia Estratégias para Combater Crime Organizado e Humanizar Abordagem ao Pequeno Crime

Governo planeja enfrentar a “indústria internacional do crime” e adotar abordagem humanizada para usuários de drogas

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva revelou, nesta quarta-feira, a intenção do governo em adotar medidas para “humanizar o combate ao pequeno crime” e intensificar a luta contra o que ele chamou de “indústria internacional do crime organizado”. Durante um evento no Palácio do Planalto, onde se realizou um balanço das ações do Ministério da Justiça e Segurança Pública no primeiro ano de governo, Lula destacou a necessidade de lidar de maneira diferenciada com usuários de drogas e combater de forma mais incisiva o crime organizado.

Lula expressou sua preocupação com a situação dos usuários de drogas mais vulneráveis, particularmente os ligados ao crack, descrevendo-os como a “ralé dos drogados”. Ele enfatizou a visibilidade crescente dessas pessoas, classificando-as como “zumbis”, enquanto observou que os consumidores de drogas mais refinadas, como a cocaína, muitas vezes pertencem a estratos sociais mais elevados e estão envolvidos em transações milionárias.

“O problema não é de droga, o problema é saber como o país rico vai cuidar dos seus usuários. A gente quer ver se a gente consegue humanizar o combate ao pequeno crime, as pessoas mais humildes, e jogar muito pesado contra a indústria internacional do crime organizado”, afirmou o presidente.

Lula reconheceu a complexidade do enfrentamento ao crime organizado, descrevendo-o como uma “indústria multinacional” maior do que grandes empresas como a General Motors, Volkswagen e Petrobras. Ele ressaltou a presença do crime organizado em diversas esferas da sociedade, incluindo o judiciário, a política e o mundo empresarial.

Estas declarações surgem em um momento em que o país busca estratégias mais eficazes para enfrentar os desafios relacionados à segurança pública e ao tráfico de drogas. O presidente Lula reforçou a necessidade de uma abordagem integrada, destacando a complexidade e a amplitude do crime organizado nos dias de hoje.

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