Em outubro, os preços das carnes subiram 5,81%, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A alta foi o principal fator por trás do aumento de 1,06% no grupo de Alimentação e Bebidas, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil.
A explicação para o aumento nos preços das carnes está relacionada à menor oferta desses produtos, provocada pelo clima seco e pela redução no número de animais abatidos. Além disso, o elevado volume de exportações também contribuiu para o aumento nos preços internos. Segundo André Almeira, diretor da pesquisa, esses fatores têm pressionado o mercado.
Outros itens alimentícios também apresentaram variações significativas em outubro. O preço do tomate subiu 9,82%, enquanto o café moído teve um aumento de 4,01%. Por outro lado, alguns produtos tiveram quedas, como a manga (-17,97%), o mamão (-17,83%) e a cebola (-16,04%).
O cenário reflete uma combinação de fatores climáticos e econômicos, que impactam diretamente o bolso do consumidor brasileiro.
Metrópoles