Após a ampla repercussão do caso em que uma mãe afirmou ter encontrado um suposto rato dentro de uma fralda lacrada, o laudo oficial da Polícia Técnico-Científica do estado do Rio de Janeiro concluiu que o objeto encontrado trata-se, na verdade, de um adesivo utilizado na composição do próprio produto.
A mãe havia relatado que o material estava localizado sob a primeira camada de tecido da fralda, sem sinais de violação, e que havia manchas de sangue na lateral da aba, o que gerou preocupação e levou ao registro da ocorrência na Delegacia do Consumidor. O bebê foi imediatamente higienizado com álcool 70% para prevenir eventuais infecções, e a empresa foi acionada.
A Softys do Brasil, fabricante da fralda, em nota à imprensa, reforçou que o material não oferece risco à saúde:
“A Softys do Brasil esclarece que, de acordo com o laudo da Polícia Técnico-Científica do estado do Rio de Janeiro, ficou comprovado que o objeto encontrado no produto é um adesivo presente na composição da fralda, razão pela qual não apresenta nenhum risco à saúde. A empresa está em contato com a consumidora e contribuindo com as autoridades. Além disso, reforça seu compromisso com a segurança, a transparência e o respeito aos consumidores que confiam em seus produtos.”
As investigações foram acompanhadas pela Polícia Civil, que apreendeu outras fraldas para perícia. A Secretaria de Saúde informou que a fiscalização de produtos como esse é de responsabilidade da vigilância sanitária estadual.