Apesar dos pedidos de anistia sob o argumento de penas desproporcionais, a maioria dos investigados pelos atos de 8 de Janeiro teve a chance de evitar a prisão, mas recusou acordos oferecidos pela Justiça.
Segundo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, aproximadamente dois terços dos 1.552 acusados que tiveram denúncia aceita receberam a proposta de um acordo de não persecução penal. No entanto, apenas 527 aceitaram as condições, que incluíam pagamento de multa de R$ 5.000, restrição ao uso de redes sociais por dois anos e participação em um curso sobre democracia oferecido pelo Ministério Público.
Os demais, cerca de 1.000 investigados, rejeitaram a oferta e seguiram com o processo, o que pode resultar em penas mais severas.