Empresas dos EUA acusam Shein de cópia e concorrência desleal

Mais um processo entrou para a fila de polêmicas da Shein. Nesta semana, a holding Bastiat USA, Inc., que controla a propriedade intelectual da marca multinacional Brandy Melville nos Estados Unidos, acusa a varejista chinesa de cópia e outras infrações, e pede indenização por danos e a proibição das mesmas supostas violações no futuro.

A Shein teria copiado o design de roupas e até fotos originais da Brandy Melville sem autorização, conforme acusa a ação judicial recente, movida em 23 de junho em um tribunal da Califórnia. De acordo com o processo, o marketplace da varejista oferece produtos do chamado “mercado cinza”, quando peças originais são comercializadas por vendedores não autorizados ou canais que não são os oficiais da respectiva marca.

A Shein ganha uma comissão de 10% sobre cada venda, o que, para a Brandy Melville, seria uma forma de incentivar o anúncio do que a marca chamou de “produtos infratores”. Além das acusações envolvendo direitos autorais, o processo cita concorrência desleal e falsa designação de origem.

Em março, a Tapestry, companhia dona da Coach, alegou que o marketplace da Shein teria feito infrações similares, incluindo violação de marca registrada federal, em relação à grife estadunidense. O processo foi apresentado no mesmo tribunal californiano que a Brandy Melville, já com o pedido de julgamento do júri.

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