Em viagem à Europa, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) gravou um vídeo defendendo que a Câmara dos Deputados vote para libertar Chiquinho Brazão, suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco.
Na postagem, Eduardo defende que Brazão, por ser parlamentar, só poderia ter sido preso em flagrante por crime inafiançável – um dos argumentos usados por lideranças do Centrão para articular pela soltura de Brazão.
“O que menos importa hoje é a liberdade individual do deputado Brazão. O que realmente importa é se vamos seguir a Constituição ou se seremos reféns da nossa votação de hoje”, afirma.
Eduardo ainda associa a decisão de prender Brazão com a possível prisão de deputados bolsonaristas e chama o caso de “isca” para permitir outras prisões preventivas de parlamentares.
“Esse caso agora é a isca para que pessoas condenem o deputado para prisão preventiva antes do julgamento completado, mesmo fora do flagrante delito, para amanhã, nós estarmos sendo encarcerados”, completa o parlamentar.