O presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, atribuiu nesta sexta-feira (31) o deficit de 3,2 bilhões na estatal à taxa imposta pela Fazenda a compras internacionais e a precatórios de gestões passadas.
Fabiano esteve no Palácio do Planalto para apresentar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o balanço da empresa e as ações em rumo para tentar tornar a estatal lucrativa. A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, também esteve presente.
Balanço divulgado nesta quinta-feira (30) pelo Ministério da Gestão e Inovação mostrou um deficit de R$ 3,2 bilhões nas contas dos Correios em 2024, o que representa metade de todo o deficit das estatais — excluindo grandes companhias como a Petrobras e o Banco do Brasil.
Segundo Fabiano e a ministra Esther, o resultado é prévio, e o valor consolidado só será conhecido em março, mas deve ser próximo da estimativa atual. O presidente dos Correios argumentou que a empresa ainda sofre os impactos de ter sido colocada no rol de privatizações pelo governo de Jair Bolsonaro (PL), e que trabalha para que ela se torne lucrativa ainda em 2025.