Anvisa proíbe fabricação e venda de três marcas de café contaminadas com toxina

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu, nesta semana, a fabricação, comercialização, distribuição e uso de três marcas de café em pó após constatar a presença da toxina ocratoxina A, substância imprópria e perigosa para o consumo humano.

As marcas afetadas pela medida são:
🔹 Melissa
🔹 Pingo Preto
🔹 Oficial

Esses produtos já haviam sido desclassificados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) em 25 de março, após laudos indicarem que eram impróprios para consumo. As análises revelaram diversas irregularidades:
☑️ Presença de matérias estranhas e impurezas acima do limite permitido;
☑️ Uso de ingredientes de qualidade inferior, como grãos crus e resíduos agrícolas, conhecidos como “café fake”;
☑️ Irregularidades na rotulagem, que indicavam “café torrado e moído” ou “polpa de café”, mas que, na prática, utilizavam subprodutos inaceitáveis.

De acordo com o Ministério da Agricultura, os produtos eram compostos por materiais classificados como “lixo da lavoura” e não podiam sequer ser considerados alimento.

A resolução da Anvisa determina que todos os lotes sejam recolhidos do mercado e proíbe expressamente qualquer forma de propaganda dessas marcas.

O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal (Dipov), Hugo Caruso, destacou a gravidade: “Os produtos não tinham café em sua composição”. Além disso, análises laboratoriais identificaram a presença de impurezas acima de 1%, violando os padrões legais de qualidade.

🚫 Orientação ao consumidor: quem tiver adquirido produtos dessas marcas deve interromper imediatamente o consumo e informar a vigilância sanitária local.

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