O rapper e empresário norte-americano Sean “Diddy” Combs foi absolvido das acusações mais graves de tráfico sexual e associação ilícita, nesta quarta-feira (2/7), após decisão do júri em tribunal dos Estados Unidos. O artista ainda foi condenado por transporte para fins de prostituição.
Diddy enfrentava cinco acusações. A promotoria alegava que ele chefiava uma organização criminosa voltada à exploração sexual de mulheres. Entre os argumentos, o Ministério Público afirmou que o rapper “se sentia intocável” e que as vítimas foram coagidas e abusadas ao longo dos anos.
A acusação de associação ilícita, considerada a mais severa, poderia levá-lo à prisão perpétua, caso fosse condenado. No entanto, essa e outras acusações mais graves foram rejeitadas pelo júri.
A defesa sustentou que as relações mencionadas no processo foram consentidas e destacou o histórico do artista como um “empresário negro autodidata de sucesso”. Diddy, que se declarou inocente, optou por não depor durante o julgamento, uma decisão estratégica comum na legislação dos EUA.
O processo judicial se estendeu por sete semanas, com milhares de páginas de registros, evidências audiovisuais e dezenas de depoimentos.