O médico e vereador Thiago Bitencourt Lanhes Barbosa (PL) foi indiciado pela Polícia Civil do Mato Grosso por estupro de vulnerável e por crimes relacionados à pornografia infantil.
O delegado responsável pela investigação, Flávio Leonardo Santana Silva, detalhou que o suspeito foi indiciado por estupro de vulnerável; produção e armazenamento de material pornográfico com menores; divulgação de cenas de exploração sexual via WhatsApp e posse de pornografia infantil.
O inquérito reúne evidências digitais e demais elementos de prova que fundamentaram o indiciamento, tendo sido regularmente encaminhado ao Ministério Público para análise e eventual oferecimento de denúncia.
Apesar do inquérito que apura crimes sexuais contra duas adolescentes em Canarana — município a 600 km de Cuiabá, onde Thiago foi eleito como vereador — ter sido finalizado, a polícia acredita que outras vítimas ainda possam se manifestar.
Segundo a polícia, Bitencourt estaria mantendo um “relacionamento” com uma adolescente de 15 anos, a qual ele submetia a práticas de escravidão sexual. “Há fortes indícios de que o suspeito utilizava a adolescente como instrumento para abusar sexualmente de uma criança de apenas dois anos de idade”, detalhou.
Segundo depoimentos relatados no inquérito, o médico tinha domínio psicológico sobre a mulher de 29 anos e teria, inclusive, feito imagens de cunho sexual dela. Com o passar do tempo, o investigado também demonstrou interesse na filha dela, de apenas 8 anos. Ele teria se aproveitado da fragilidade da mãe para estuprar a menor. Alguns abusos ocorreram até mesmo no consultório onde Barbosa trabalhava.
Metrópoles