20 funcionários da UPA são demitidos após morte de paciente no Rio

Caso chocante envolve negligência no atendimento a homem de 32 anos

A Prefeitura do Rio de Janeiro demitiu 20 funcionários de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) após a morte de um paciente de 32 anos que aguardava atendimento médico. Entre os desligados estão quatro médicos, além de enfermeiros, recepcionistas e porteiros.

De acordo com as investigações iniciais, o paciente permaneceu sem assistência por várias horas, apesar de apresentar um quadro grave. A prefeitura classificou o ocorrido como “inadmissível” e reforçou que as demissões foram parte de uma ação para responsabilizar os envolvidos diretamente na negligência.

O caso gerou grande repercussão, levantando questionamentos sobre a qualidade dos serviços de saúde e a supervisão em UPAs, que atendem grande parte da população em situações de urgência. A Secretaria Municipal de Saúde também abriu uma sindicância para apurar possíveis falhas nos protocolos da unidade.

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A prefeitura anunciou ainda que novas medidas serão implementadas para evitar casos semelhantes, incluindo a revisão de processos internos e maior fiscalização nos atendimentos.

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