O deputado federal Carlos Alberto da Cunha (PP-SP), conhecido como Delegado Da Cunha, é acusado pela esposa de espancá-la e bater a cabeça dela na parede até ela desmaiar, no apartamento em que o casal vivia em Santos, no litoral paulista. Ele nega o crime.
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No boletim de ocorrência, a nutricionista Betina Raísa Grusiecki Marques, de 28 anos, relata que o Delegado Da Cunha a xingou após consumir bebida alcoólica e discutir com ela. O caso aconteceu por volta das 21h20 de sábado (14). “P*tinha, não serve para nada, lixo”, teria dito o deputado federal, de acordo com o registro na Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Santos.
Em seguida, o Delegado Da Cunha teria passado a apertar o pescoço de Betina e a bater a cabeça dela na parede. A vítima desmaiou. Ao acordar, as agressões teriam recomeçado. A vítima solicitou medida protetiva de urgência. No boletim de ocorrência, a Polícia Civil, corporação da qual Da Cunha faz parte, registrou que ela não apresentou testemunhas do fato.
Ao prestar depoimento, o Delegado Da Cunha confirmou ter ciência da medida protetiva contra ele e afirmou que, “para evitar novos conflitos”, decidiu se mudar definitivamente para a cidade de São Paulo. O deputado federal também declarou que estaria “disposto a ressarcir eventuais danos materiais causados, com relação a artigos de vestuário de Betina”. Em nota, Da Cunha “nega veementemente que tenha agredido sua companheira”.
Metrópoles
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